quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mario Quintana




"Um lirismo quase puro como o de Mário Quintana é raro em 
nossa poesia moderna.
Ele soube manter-se fiel ao seu gênio poético, à sua vocação
lírica, quando tantos em torno dele se esgotavam em caminhos
equivocados.
Autêntico, elaborado e musical, ele tornou-se o que é, não só 
um dos maiores poetas brasileiros, como também um dos grandes
líricos contemporâneos."






O ANJO DA ESCADA

Na volta da escada,
Na volta escura da escada.
O Anjo disse o meu nome.
E o meu nome
varou de lado a lado o meu peito.
E vinha um rumor distante de vozes
chamando, chamando ...
Deixa-me!
Que tenho a ver com as tuas 
naus perdidas?
Deixa-me sozinho com os meus pássaros
Com os meus caminhos...
Com as minhas nuvens ...
                           Coleção Melhores Poema
                            Seleção de Fausto Cunha
MULTIMEIOS/CEJA-JN





























domingo, 12 de junho de 2011



Em meio a programações juninas repletas de pseudoforrós,
no dia 12 de Junho no Memorial Padre Cícero uma aula magna com Ariano Suassuna.
Magna aula, MAGNO é Suassuna !!!!!!


quinta-feira, 9 de junho de 2011

MANIA DE PALAVRAS


O QUE TE INSPIRA ?
O QUE TE MOVE ?
CONTA-ME ...
Quero saber!
Com carinho
Ivonete

CHUVA DE PALAVRAS




Dia da Língua Portuguesa: 10 de junho de 2011

Dia 10 de junho: Dia da Língua Portuguesa

Língua portuguesa

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!



(Olavo Bilac)